Espécie: Cedrella fissilis Vellozo
Nomes vulgares: acaiacá, acaiacatinga, acajá-catinga,
acajatinga, acaju, acaju-caatinga, capiúva, cedrinho, cedro-amarelo,
cedro-batata, cedro-branco, cedro-fofo, cedro-rosado, cedro-de-carangola,
cedro-do-rio, cedro-cetim, cedro-diamantina, cedro-rosa, cedro-roxo,
cedro-verdadeiro, cedro-vermelho, cedro-da-bahia, cedro-da-várzea,
cedro-do-campao, iacaiacá.
O cedro é uma espécie que se comporta como secundária
inicial ou secundária tardia. Ocorre tanto na floresta primária, principalmente
nas bordas da mata ou clareiras, como na floresta secundária, porém nunca em
formações puras, possivelmente pelos ataques severos da broca-do-cedro e pela
necessidade de luz para desenvolver-se, dependendo, portanto, da formação de
clareiras. As principais regiões fitoecológicas de ocorrência são Floresta
Ombrófila Densa (Floresta Atlântica e Floresta Amazônica), Floresta Ombrófila
Mista (Floresta com Araucária), Floresta Estacional Semidecidual e Floresta
Estacional Decidual. Entretanto, também ocorre, de modo mais restrito, nos
encraves de vegetação no Nordeste brasileiro (Ferreira & Batista, 1990),
nos campos da Serra da Mantiqueira (Carvalho, 1994), no Cerradão (Nave et al.,
1997) e nas matas de galerias - em ambientes mais secos – nessas
fitofisionomias do bioma Cerrado.
Nome Científico: Caesalpinia peltophoroides
·
Nomes Populares: Sibipiruna, Coração-de-negro, Sebipira, Sibipira
A sibipiruna é uma
árvore semidecídua, de rápido crescimento e florescimento ornamental. Nativa da
mata atlântica, ela é uma espécie pioneira ou secundária inicial, ou seja é uma
das primeiras espécies a surgir em uma área degradada. Seu porte é alto,
podendo atingir de 8 a 25 m de altura. O tronco é cinzento e se torna escamoso
com o tempo, seu diâmetro é de 30 a 40 cm. A copa é arredondada, ampla, com
cerca de 15 m de diâmetro. Suas folhas são compostas, bipinadas, com folíolos
elípticos e verdes. No inverno ocorre uma queda quase total das folhas, que
voltam a brotar na primavera.
Nome Científico: Tibouchina mutabilis
Família: Melastomataceae
Ciclo de Vida: Perene
Pode chegar até 4 metros de altura, nativa do Brasil. Reproduz-se normalmente por sementes, entretanto pode ser multiplicada por alporquia e por estacas-ponteiro.
Nome vulgar: Oiti
Nome científico: Licania tomentosa
Espécie originária da Região Nordeste do Brasil, é muito utilizada na arborização de várias cidades brasileiras, como o Rio de Janeiro, por exemplo. O seu fruto é uma drupa elipsoide ou fusiforme, de casca amarela mesclada de verde quando madura, com cerca de seis a oito centímetros de comprimento e polpa pastosa, pegajosa, amarelada, de odor forte, com caroço volumoso e oblongo.
Nome Científico: Bauhinia forficata
Família: Fabaceae
Ciclo de Vida: Perene
Originária da América do Sul , nativa da Mata Atlântica, é muito utilizada em paisagsmo urbano e possui flores de uma grande beleza ornamental.
Nome Científico: Cecropia schreberiana
Família: Urticaceae
Ciclo de Vida: Perene
Essas árvores podem chegar a 15m de altura. É uma nativa da Mata Atlântica, muito comumente encontrada em cidades do Vale do Ribeira. São pouco exigentes em qualidade de solo.
- Nome Científico: Eugenia uniflora
- Sinonímia: Eugenia brasiliana, Eugenia costata, Eugenia indica, Eugenia lacustris, Eugenia michelii, Eugenia microphylla, Eugenia parkeriana, Stenocalyx affinis, Stenocalyx brunneus, Stenocalyx dasyblastus, Stenocalyx glaber, Stenocalyx impunctatus, Stenocalyx lucidus, Stenocalyx michelii, Stenocalyx strigosus, Stenocalyx uniflorus, Myrtus brasiliana, Plinia pedunculata, Plinia rubra
- Nomes Populares: Pitanga, Pitangueira, Cerejeira-brasileira, Ginja, Pitanga-branca, Pitanga-do-mato, Pitanga-rósea, Pitanga-roxa, Pitangueira-miúda, Pitangueira-vermelha, Pitanga-vermelha, Pitangueira, Pitangueira-comum
A pitangueira é uma árvore ou arbusto frutífero e ornamental, nativo da mata atlântica e conhecido principalmente pelos frutos doces e perfumados que fazem parte da cultura dos brasileiros. O nome “pitanga” é de origem tupi e significa vermelho-rubro, uma alusão à cor dos frutos maduros. O porte pode ser arbustivo, entre 2 a 4 metros de altura, ou arbóreo, chegando nestes casos entre 6 e 12 metros. A copa é densa e arredondada. O florescimento é errático, e pode ocorrer duas ou mais vezes ao ano, dependendo na maioria das vezes do clima da região de plantio e da variedade da planta. As flores são pequenas, hermafroditas, brancas, perfumadas, com longos estames e muito melíferas, atraindo abelhas. As folhas são opostas, simples, ovais, acuminadas, glabras, avermelhadas quando jovens, e que gradativamente vão tomando a cor verde. Os frutos são bagas globosas, deprimidas nos polos, com sulcos longitudinais e quando maduros ficam de cor vermelha, vinho e até mesmo negra, de acordo com a variedade. A polpa é macia, suculenta e vermelha, recoberta por uma casca muito fina e delicada. Carrega entre 1 a 3 sementes grandes. No Brasil não há uma grande diferenciação de variedades, mas temos o maior banco de germoplasma da espécies e algumas cultivares importantes desdenvolvidas no IPA (Empresa Pernambucana de Pesquisa Agropecuária). Já no exterior, para onde a pitangueira foi amplamente difundida, houve uma preocupação maior em selecionar as melhores plantas e desenvolver novas cultivares.
Nome Científico: Schizolobium parahyba
Família: Fabaceae
Ciclo de Vida: Perene
Árvores nativa do Brasil, o guapuruvu é uma árvore decídua de grande porte, podendo atingir facilmente até 30m de altura. É indicada para paisagismo rural, jardins extensos, praças e parques. Deve ser cultivada em pleno sol, o solo deve ser enriquecido com matéria orgânica. Prefere locais com elevada umidade, sendo capaz de tolerar encharcamento. Sua multiplicação se dá por sementes, no entanto, é necessário que se faça escarificação.
Nome Científico: Aspidosperma polyneurom
Família: Apocynaceae
Ciclo de Vida: Perene
Essa árvore pode chegar a alturas entre 25 a 45m e 60 a 90cm de diâmetro. Sua floração ocorre de agosto a setembro, tem ocorrência predominante na Mata Atlântica. É indicada para paisagismo rural ou para parques, isso devido ao seu porte avantajado.
Nome Científico: Araucaria angustifolia
Família: Araucariaceae
Ciclo de Vida: Perene
A floração feminina ocorre durante o ano todo já a masculina ocorre de agosto a janeiro, pode durar até 200 anos e possuir até 35 metros de altura. Seu cultivo deve ser a pleno sol. É exigente em boas condições de fertilidade do solo. Para o paisagismo é recomendada em áreas extensas, como sítios, chácaras e parques, não sendo muito indicada para arborização urbana.
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